[editar] História
Ver artigo principal: História de Porto Alegre
Antigo mercado público.
As origens de Porto Alegre datam do período do Brasil Colônia, mais precisamente, nas primeiras décadas do século XVIII. O primeiro nome dado à atual Porto Alegre foi o de Porto de Viamão. Como ainda não existia um centro urbano, os estancieiros da região aproveitavam o Guaíba como meio de comunicação com Rio Grande e Rio Pardo. A região, na época conhecida como campos de Viamão, era um distrito de Laguna (em Santa Catarina). O porto, assim, era conhecido como Porto de Viamão.
Em 5 de novembro de 1740, a área foi concedida como sesmaria a Jerônimo de Ornelas, português nascido na ilha da Madeira e que já estava instalado ali desde 1732. Em decorrência, o porto passou a ser chamado de "Porto do Dorneles". De acordo com o historiador Walter Spalding, o porto propriamente dito ficava na foz de um pequeno riacho, onde atualmente está localizada a Ponte de Pedra do Largo dos Açorianos.
Nessa mesma época, o governo português incentivou a vinda de casais açorianos à região, com o intuito de resolver dois problemas: o primeiro era o superpovoamento das ilhas dos Açores, e o segundo era assentar a dominação portuguesa no sul do Brasil, região ameaçada pelas colônias espanholas do sul e oeste do continente sul-americano. Assim, em 1752 chegou a primeira leva de casais açorianos, que se instalaram no então Porto de Dorneles e serviram de ponto de apoio aos novos casais imigrantes que chegavam para se instalar em outras regiões do Rio Grande do Sul. Com essa leva de casais, o porto passou a ser conhecido como o "Porto dos Casais" e contava com cerca de 400 habitantes.
Em 1763, com a invasão espanhola da cidade de Rio Grande, então capital da recém criada Capitania de São Pedro do Rio Grande (ainda subalterna à Capitania do Rio de Janeiro), a sede do governo acabou por ser transferida para a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão (atual cidade de Viamão), adjacente ao Porto dos Casais. Em 26 de março de 1772, um edital eclesiástico dividiu a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão em duas, ficando esta, a data oficial de fundação, quando se tornou a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais.
Herrmann Wendroth: Porto Alegre vista das ilhas do Guaíba, 1852.
Com o desenvolvimento do porto e sua posição estratégica à beira do rio Guaíba, o governador da época, José Marcelino de Figueiredo, resolveu transferir a capital de Viamão para Porto dos Casais, logo em 18 de janeiro do ano seguinte, trocando nessa ocasião o nome para Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre. A antiga colônia açoriana, além de centro administrativo, virou área militar. Paliçadas de madeira foram construídas em torno da cidade, no lado oposto ao rio, nas proximidades do Hospital da Santa Casa (construído em 1803 e ainda em atividade atualmente). As estreitas ruas da Porto Alegre colonial foram projetadas como um labirinto, com nítido caráter defensivo.
Em 19 de setembro de 1807, a capitania de São Pedro do Rio Grande foi elevada à condição de capitania-geral, desanexada do Rio de Janeiro e subalterna diretamente - como todas as outras - ao vice-rei do Brasil. Em 7 de outubro de 1809, uma provisão real, assinada pelo príncipe Dom João, autorizou a criação dos quatro primeiros municípios rio-grandenses: Porto Alegre, Rio Pardo, Santo Antônio da Patrulha e Rio Grande. Nesse documento os quatro municípios foram classificados como vilas (embora Porto Alegre já tivesse sido assim classificada por alvará do próprio D. João, em 23 de agosto de 1808). A instalação oficial da vila ocorreu em 11 de dezembro de 1810, quando a Câmara Municipal lavrou o "auto de criação da Vila de Porto Alegre". E no dia 13 do mesmo mês foi lavrado o "auto de demarcação e declaração dos limites que ficaram pertencendo a Vila de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre". A partir dali ficaram subordinadas a Porto Alegre as freguesias de Viamão, Triunfo e Nossa Senhora dos Anjos da Aldeia (atual Gravataí).
Pela Carta de Lei, de 14 de novembro de 1821, o imperador D. Pedro I elevou Porto Alegre à categoria de cidade. Nessa época a população era de doze mil habitantes.
Wendroth: Vista dos altos da Misericórdia em direção sul, c. 1852.
Em 1835 inicia-se no Rio Grande do Sul uma das maiores guerras já travadas em território brasileiro, a Revolução Farroupilha. Mesmo fortificada, Porto Alegre foi invadida, sendo retomada no ano seguinte pelos Imperiais. A partir de então, a cidade sofreria três intermináveis cercos até o ano de 1838. Foi a resistência a esses cercos que fez D. Pedro II dar à cidade o título de "Mui Leal e Valerosa".
A guerra não impediu que fosse construído o primeiro Mercado Público, organizando o comércio nas áreas centrais. Apesar do inchaço populacional daqueles tempos, a malha urbana só voltaria a crescer em 1845, após o fim da revolução e da derrubada das muralhas que cercavam a cidade. A partir de então, chegaram os primeiros imigrantes alemães e italianos, ali instalando restaurantes, pensões, pequenas manufaturas, olarias, alambiques e diversos estabelecimentos comerciais.
No período de 1865 a 1870, a Guerra do Paraguai transforma a capital gaúcha na cidade mais próxima do teatro de operações. A cidade recebe dinheiro do governo central, além de serviço telegráfico, novos estaleiros, quartéis, melhorias na área portuária, além da construção do primeiro andar do novo Mercado Público. Em 1872, as primeiras linhas de bonde entram em circulação na cidade.
Em 1884 decreta a libertação de seus escravos, quatro anos antes da Lei Áurea. Entre o fim do século XIX e o início do século XX, quando a cidade já contava com cerca de setenta mil habitantes, intensas obras de melhoria são realizadas - rede de energia elétrica, rede de esgotos, transporte elétrico, água encanada, hospitais, ambulância, telefonia - e instalam-se as primeiras indústrias. Também surgem as primeiras instituições de ensino superior do estado - as faculdades de Farmácia e Química, em 1895, de Engenharia,, em 1896, de Medicina em 1898, e de Direito, em 1900 - que dariam origem à atual UFRGS
terça-feira, 30 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
hoje em dia no mundo inteiro poucas pessoas dão importância a recilclagem do lixo tipo parece que ninguém sabe que se não dermos importância agora para coleta de reciclagem podemos ser muitos prejudicados no futuro e hoje em dia as pessoas não dão valor pra aquélas pessoas que dependem da reciclagem pra viver tipo élas são muito desvalorizadas muitas vezes só por que lidão com a reciclagem tipo para muita gente o lixo é uma coisa que não tem valor pra nada mas hoje em dia pessoas dependem da reciclagem para sobreviver poriço vamos começar dar mais valor a reciclagem assim podemos ajudar as pessoas que realmente dependem da reciclagem e nós mesmos
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